APEAM acompanha fiscalização do CREA-PR no aterro sanitário de Fazenda Rio Grande
O CREA-PR realizou na última quinta-feira (01) uma ação de fiscalização no Centro de Gerenciamento Iguaçu, popularmente conhecido como aterro sanitário de Fazenda Rio Grande.
A visita foi iniciada com uma apresentação do funcionamento do local, efetuada pelo engenheiro responsável pela operação, Antônio Carlos Leonel de Carvalho. O aterro possui vida útil de 20 anos e recebe diariamente cerca de 2,5 mil toneladas de lixo classe IIA e IIB (urbano), provenientes de Curitiba e Região Metropolitana.
Carvalho mostrou o trabalho de impermeabilização de base e nas laterais executado com mantas antes do recebimento de resíduos, os sistemas de drenagem e queima do gás e o processo de escoamento e destinação do chorume. Também abordou projetos futuros, como o trabalho em parceria com uma cooperativa voltado aos resíduos destinados à reciclagem (3 mil toneladas/mês), a compostagem de resíduos orgânicos (750 toneladas/mês) e a triagem, beneficiamento e armazenamento de resíduos da construção civil (24 mil toneladas/mês).
A ação foi acompanhada por profissionais do CREA-PR, da Associação Paranaense de Engenharia Ambiental (APEAM), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Convesol.
O trabalho integra a ação estadual, que fiscalizou nesta semana aterros também em Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Cascavel, Marechal Cândido Rondon, Arapongas e Cianorte. Ao final do trabalho, o CREA-PR elaborará um relatório compilando informações de todas as fiscalizações realizadas no Paraná.
Por Daniela Licht (Regional Curitiba)
AVISO DE PAUTA: II Seminário de Eficiência Energética
Cidade: Curitiba
Data: 06/08/2013 a 08/08/2013
EVENTO Gratuito(a)
Realização: Universidade Positivo
Apresentação:
O Evento é aberto à comunidade, abrangendo a academia, indústria, comércio, serviços e consumidores. A sociedade e a indústria poderão contar com profissionais mais bem informados para atendê-los na racionalização de seus gastos, potencializando a redução do desperdício de energia, na melhor utilização de combustíveis fósseis e contribuindo para a preservação do meio ambiente. O evento se transforma em um ambiente de ensino e em um importante meio de troca de informações e experiências com a formação de uma fantástica network.
Objetivo:
Divulgar e despertar na Comunidade Acadêmica o interesse e o conhecimento nesta área, bem como informar profissionais das áreas técnica e gerencial da indústria e do setor terciário para que identifiquem, avaliem as oportunidades, desenvolvam e implementem projetos de melhoria de eficiência em sistema energéticos atendendo a critérios de viabilidade técnica, socioeconômica e ambiental.
Publico Alvo:
Profissionais e estudantes interessados no assunto
Data e Horário:
De 6 a 8 de Agosto de 2013
Dias: sextas-feiras e sábados (com um final de semana livre a cada módulo concluído)
Horários: das 19h às 22h50 (sextas-feiras). Das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30 (sábados).
Local: Universidade Positivo – Campus Ecoville ? R.Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Campo Comprido, Curitiba(PR)
Programa:
http://200.19.73.116/eventos/seminarioeficienciaenergetica.ct.utfpr.edu.br/principal/pub/Image/2013/05/programa%C3%A7%C3%A3o.jpg
Inscrições e mais informações:
Até 6/8/2013
http://www.seminarioeficienciaenergetica.ct.utfpr.edu.br/
Telefone: (41) 3317-3036
eficienciaenergetica-ct@utfpr.edu.br
http://www.seminarioeficienciaenergetica.ct.utfpr.edu.br/
APEAM promove curso sobre Elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico
A Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais (APEAM) promoveu nos dias 25 e 26 de julho, no plenário do CREA-PR, em Curitiba, o curso ?Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (Lei Nº 11.445/2007)?, ministrado pelo engenheiro civil e sanitarista Nicolau Leopoldo Obladen para apresentar e debater a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), documento obrigatório para que os municípios se habilitem aos recursos federais disponibilizados para o atendimento do saneamento básico no País.
Segundo Obladen, o Plano Municipal de Saneamento Básico (Lei Nº 11.445/2007 e Decreto Nº 7.217/2010) define planos, metas, projetos e ações a serem desenvolvidos pelas Prefeituras, nos próximos 20 anos, disciplinando os programas dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais urbanas, e, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. ?A partir de janeiro de 2014, o Município que não tiver seu Plano Municipal de Saneamento Básico elaborado deixará de receber recursos financeiros do Governo Federal?, ressaltou.
A proposta do curso foi capacitar engenheiros ambientais sobre o tema, uma vez que estes são os profissionais habilitados para compor equipes que elaboram os Planos Municipais de Saneamento Básico.
?Com base nessa ação, pretendemos continuar oferecendo cursos em parceria com a Associação Nacional dos Engenheiros Ambientais (ANEAM) e o CREA-PR, buscando sempre a capacitação, valorização e a divulgação das competências dos engenheiros ambientais do estado do Paraná?, destacou o vice-presidente da APEAM, engenheiro ambiental Helder Rafael Nocko.
Para o advogado e subprocurador tributário da prefeitura de Teresópolis, Eduardo Niebus dos Santos, o curso foi de suma importância para os representantes de órgãos públicos. ?Eu consegui compreender como funciona o Plano Municipal de Saneamento Básico na constituição federal?, ressaltou.
A APEAM – Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais (APEAM), criada em 18 de agosto de 2007 por Engenheiros Ambientais conscientes da necessidade da representação de uma classe específica dentro do CREA/CONFEA, busca definir, defender, fortalecer e ampliar a categoria e as atribuições dos Engenheiros Ambientais do Paraná. É uma entidade sem fins lucrativos que necessita de ferramentas que ajudem a integrar as diversas profissões relacionadas à área e também seus associados, buscando sempre o compromisso com o meio ambiente.
Com as questões relacionadas ao meio Ambiente, a APEAM visa ser referência estadual por contribuir com as gestões mais adequadas dos recursos naturais, buscando estimular pesquisas e estudos de casos dos sistemas ambientalmente eficazes aos estudantes e profissionais.
Engenheiro Civil e Sanitarista Nicolau Leopoldo Obladen e vice-presidente da APEAM Helder Nocko apresentam o curso “Elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico (Lei Nº 11.445/2007)?
Colégio de Entidades de Classe (CDER) reunido na capital
O Colégio de Entidades de Classe (CDER) da Regional Curitiba esteve reunido nesta quinta-feira, na sede da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-PR), em encontro conduzido pelo novo coordenador regional, engenheiro ambiental Renato Muzzolon Jr.
Entre os assuntos em pauta, a indicação de profissionais para o curso de acessibilidade que será ministrado no CREA-PR em junho, a definição do calendário de reuniões de 2013 e a criação do Grupo de Trabalho regional para interação com o Corpo de Bombeiros.
?A relação interassociativa beneficia e engrandece a todos, daí a importância da participação nas reuniões e nas discussões; da interação entre as associações e sindicatos em prol de objetivos comuns e da formulação de propostas para encaminhamento ao CREA-PR?, ressaltou o coordenador do CDER da Regional Curitiba.
Por Daniela Licht (CREA-Regional Curitiba)
I Encontro Paranaense de Pesquisadores e Agentes da Área de Tratamento, Aproveitamento e Industrialização de Resíduos
O I ENCONTRO PARANAENSE DE PESQUISADORES DA ÁREA DE TRATAMENTO, APROVEITAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO DE RESÍDUOS (I-EPAR) tem como objetivo reunir profissionais do setor público e privado, estudantes e pesquisadores da área de gestão de resíduos para troca de informações e conhecimentos que permitam vislumbrar alternativas para o desenvolvimento sustentável do Estado do Paraná.
Estão programadas três mesas para debates acerca dos temas – A Política de Resíduos Sólidos e as Demandas para a sua Implantação -Fontes de Fomento e Financiamento para a área de Resíduos – Plano de Gestão Integrada e Associada de Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Paraná ? Síntese dos debates e apresentações e encaminhamentos. Participação dos coordenadores dos Núcleos de Inovação das Universidades composta por representantes do setor público e pesquisadores.
Uma sessão de banners servirá para apresentação dos projetos, produtos, patentes e competências pelos grupos de pesquisa vinculados aos institutos de pesquisa e instituições de ensino superior no estado do Paraná.
Quatro sessões de painéis reunirão pesquisadores e interessados para apresentação das produções científicas, produtos e patentes nas seguintes especialidades: Estudos em torno das fontes geradoras de resíduos sólidos; Estudos inerentes a gestão de resíduos sólidos; Estudos em torno das inovações Tecnológicas para tratamento, aproveitamento e industrialização de resíduos; Modelos de negócios com base no aproveitamento dos resíduos sólidos (cases de sucesso).
Contamos com sua participação, inscrevendo-se como apresentadores nos painéis, participando dos debates desencadeados pelas apresentações de convidados para as mesas, assim como elaborando pôsteres que resumam a produção de seu grupo. Um bom evento a todos.
Para mais informações acesse o site: http://sites.uepg.br/epar/
Fonte: Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
USP, Unicamp e Unesp criam doutorado conjunto em bioenergia
Agência FAPESP ? As três universidades estaduais paulistas preparam em conjunto um inédito curso de doutorado em bioenergia.
?Estamos organizando um programa de excelência em bioenergia, no qual os alunos terão oportunidade de estudar com os melhores especialistas nos diferentes aspectos do setor e poderão se conectar com os principais centros de pesquisa na área no mundo?, disse o professor Carlos Alberto Labate, da Universidade de São Paulo (USP), coordenador-geral do Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia. As aulas deverão ter início em março de 2014.
Com a proposta de ser um curso internacional, o programa contará com professores da USP, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além de especialistas estrangeiros. Terá boa parte de suas aulas em inglês e usará um sistema de videoconferência para a integração de alunos e professores situados em diferentes cidades.
?Os alunos farão pelo menos quatro meses de estágio no exterior, em universidade, empresa ou centro de pesquisa. E queremos atrair não só estudantes do Brasil, mas também do exterior?, destacou Labate.
Justificativas para unir as forças nesse projeto não faltam. De acordo com Labate, a bioenergia é uma das áreas que mais crescem no mundo e o Brasil é uma liderança. ?Temos competência, um grande mercado, somos os principais produtores de matéria-prima para a área de bioenergia e falta pessoal qualificado, inclusive para fazer spin-off, porque uma das coisas que queremos é que nossos alunos sejam empreendedores na área de bioenergia.?
A aprovação da abertura do programa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ocorreu no final de março.
Na opinião de Luís Augusto Barbosa Cortez, professor na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp e coordenador adjunto de Programas Especiais da FAPESP, que integra a comissão executiva do Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, o aspecto inovador da iniciativa é a participação de ?três das cinco melhores universidades do Brasil?.
?A massa crítica das três universidades é muito grande. Em levantamento feito na FAPESP, constatou-se que cerca de 500 pesquisadores das três instituições trabalham com o assunto bioenergia direta ou indiretamente?, disse.
Cortez citou o exemplo de pesquisa realizada por Fernando Ferreira Costa, professor na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, que estuda uma enzima produzida pelo cupim com capacidade de degradar celulose. ?Já existem muitos pesquisadores de faculdades diversas, como medicina, que trabalharam ou estão trabalhando com algo relacionado a biocombustíveis, bioenergia, produtos químicos, plásticos ou derivados de biomassa?, disse.
O doutorado conjunto em bioenergia é um desdobramento de outra iniciativa, o Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia (CPPB), instituído em 2010, por meio de um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo, FAPESP, USP, Unicamp e Unesp.
Criado como um desdobramento do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), o CPPB aumenta a base científica de pesquisa em energia obtida a partir de biomassa. Enquanto as universidades contratam pesquisadores em diversas vertentes da bioenergia, a FAPESP selecionará e financiará os projetos vinculados ao CPPB.
?O curso é um dos importantes resultados do Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia, organizado pela FAPESP e pelas três universidades estaduais paulistas, com expressivo investimento do Governo do Estado de São Paulo. O caráter multi-institucional é uma excelente ideia das universidades e fará o curso muito competitivo mundialmente?, ressaltou Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.
Cara do século 21
No Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, as disciplinas serão organizadas em cinco áreas principais: agrícola, industrial, sustentabilidade, biorrefinarias e motores. Segundo Cortez, embora o Brasil seja líder em bioenergia, ainda faltam profissionais, principalmente em algumas vertentes, como a de motores.
Outra área com carência de profissionais é a de gaseificação e combustão. ?Fomos muito para o lado da fermentação, muito pela linha bioquímica (quando se fala em etanol de segunda geração), mas pouco pela linha térmica?, afirmou Cortez.
Um dos objetivos do curso é proporcionar ao aluno um panorama geral, uma formação ampla para que o profissional entenda os diversos fatores envolvidos na questão da bioenergia.
?Essa área é muito dinâmica; precisamos de um profissional que entenda de diferentes áreas e participe ativamente nas questões. Ele precisa falar bem inglês e ter uma noção boa inclusive de diplomacia ligada a esses assuntos ? que são discutidos em fóruns internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT)?, disse Cortez.
Algumas questões burocráticas sobre o curso, que será gratuito, ainda estão pendentes, mas a grade curricular, com número de disciplinas e equivalência de créditos, já foi definida. O aluno deverá fazer a matrícula em uma das três instituições e estará formalmente vinculado a ela. Cada uma das universidades fará a seleção de estudantes utilizando critérios próprios e escolherá o corpo docente que participará do programa. A coordenação geral do curso, atualmente sob responsabilidade da USP, mudará a cada três anos, em um rodízio entre as três universidades.
A ideia é que cada orientador tenha dois ou três orientandos e que o programa chegue, em dois ou três anos, a cem alunos. ?É um curso com a cara do século 21. O tema dos biocombustíveis ganhou importância fenomenal recentemente. Até os Estados Unidos entrarem nessa, achavam que o Brasil fazia apenas uma esquisitice, uma curiosidade exótica. Depois, o mundo inteiro começou a falar no assunto?, disse Cortez.
De acordo com Labate, a ideia é, com o tempo, integrar outros grupos de excelência brasileiros no programa de doutorado, como os de algumas universidades federais.
O site oficial do curso ainda está em construção, mas o provisório pode ser visto em: http://genfis40.esalq.usp.br/pg_bio.
Fonte: Agência FAPESP
Reunião em Londrina elege os novos coordenadores do CDER-PR
Colégio de Entidades Regionais (CDER) do CREA-PR tem novo coordenador estadual. A engenheira civil Suzely Schmitk Soares, da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel, foi eleita no último dia 20 de abril, durante a 11ª reunião ordinária realizada em Londrina.
Suzely assume o cargo no lugar de Fauzi Geraix Filho, da Associação dos Engenheiros de Arapongas, que esteve à frente do CDER no último ano. O engenheiro ambiental Renato Muzzolon Junior, da Associação Paranaense de Engenheiros Ambientais, foi eleito o coordenador estadual adjunto.
A reunião em Londrina foi conduzida pelo gerente da Assessoria de Apoio às Entidades de Classe, administrador Claudemir Marcos Prattes. Os destaques da pauta, além da eleição, tratavam de discussões sobre as câmaras técnicas de saneamento e mobilidade; a relação entre engenheiros e atuação do corpo de bombeiros; proposições para o programa de acessibilidade; assuntos para tratativas no Conselho Federal e cronograma dos próximos encontros.
O presidente do CREA-PR e do CDER, engenheiro civil Joel Krüger, participou da reunião e avaliou que o Colégio vem desenvolvendo um forte trabalho junto ao CREA-PR para o fortalecimento das relações entre as entidades de classe e o Conselho. ?É um contato importante, que permite conhecer os problemas das entidades para junto encontrarmos e propormos soluções?, resumiu, completando que a criação do CDER é um dos projetos estratégicos da atual gestão.
Segundo Krüger, uma das propostas feitas pelo Colégio aborda a revisão da Resolução 1032, que trata da forma de repasse de recursos para as entidades de classe. ?Essa revisão deve ocorrer com certeza neste ano?, garantiu o presidente.
O CDER foi criado em 2012 e é composto por oito coordenadores regionais que representam mais de 90 entidades de classe em todo o Paraná. Todas as propostas feitas pelos membros do Colégio são protocoladas no Conselho e devidamente acompanhadas, podendo ser deferidas ou indeferidas.
Fonte:Cristina Luchini/CREAPR
Paraná inclui representante indígena no Conselho Estadual do Meio Ambiente
O Conselho Estadual do Meio Ambiente contará com um representante das comunidades indígenas do Paraná, pela primeira vez desde a sua criação, em 1984. O documento que regulamenta a participação dos indígenas nas discussões sobre meio ambiente no Estado foi assinado nesta sexta-feira (19) – Dia do Índio – pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, e por representantes das comunidades indígenas e da Fundação Nacional do Índio (Funai).
?O Paraná é o primeiro Estado a tomar esta iniciativa que resgata a representatividade indígena e dá mais legitimidade ao Conselho Estadual do Meio Ambiente?, declarou o secretário Cheida.
Hoje, 15 mil índios das etnias Kaingang, Guarani e Xetá vivem no Paraná, em 56 terras indígenas, localizados em 30 municípios.
Para o indigenista da Funai, Edívio Battistelli, a inclusão oficial dos indígenas no Conselho representa um marco na história paranaense. ?Buscamos a sensibilidade do Governo, por meio a Secretaria do Meio Ambiente, para que os índios possam participar dos mecanismos de proteção que o Estado cria. Pela primeira vez, os índios serão os porta-vozes da etnosustentabilidade das suas comunidades?, afirmou Battistelli.
Ele lembrou que o governador Beto Richa criou, em 2008 ? na sua gestão como prefeito de Curitiba – a primeira aldeia urbana indígena do Sul do Brasil. A aldeia Kakané Porã, que significa ?fruto bom da terra?, abriga 240 índios de diferentes etnias.
O cacique da aldeia Kakané Porã, Carlos Kajer dos Santos, disse que a iniciativa de criação da aldeia foi fundamental para a sobrevivência dos índios que viviam em Curitiba e Região Metropolitana, longe das suas tradições e costumes. ?Nós temos uma terra boa e estamos trabalhando para garantir a preservação dos recursos naturais que ainda possuímos. Por isso, a participação no Conselho é tão importante?, reforçou.
Nos próximos dias, lideranças indígenas de todas as comunidades do Paraná vão se reunir para indicar o representante da comunidade no Conselho Estadual. A posse do indicado ocorrerá na próxima reunião ordinária do órgão.
PROTEÇÃO – A vice-presidente do Conselho Nacional das Mulheres Indígenas, Jovina Donato, nasceu na comunidade de Mangueirinha, na região Sudoeste. Lá estão localizadas as maiores florestas nativas de árvores de araucária do planeta. São 300 mil árvores nativas de grande porte.
?Estas matas só continuam preservadas porque nós cuidamos. Não vendemos as árvores e não deixamos ninguém cortar. O nosso povo se preocupa com o desenvolvimento. Queremos que isso aconteça de forma sustentável?, lembrou Jovina. Durante a assinatura do documento, ela fez uma oração na língua kaingang para agradecer todos àqueles que ajudam a proteger o meio ambiente.
O CONSELHO – O Conselho Estadual do Meio Ambiente é um órgão superior, formado por um colegiado e conta com plenário, câmaras temáticas, grupos de trabalho e Comitê Gestor do Cadastro Estadual de Entidades Não Governamentais. É composto por representantes do Governo do Estado, de órgãos e entidades ambientais e da sociedade civil.
Fonte: Agência de Notícias do Paraná
Fundador do Museu Botânico de Curitiba morre aos 89 anos
Morreu, na madrugada da última terça-feira (16), em Curitiba, o botânico Gert Hatschbach, fundador do Museu Botânico Municipal. Ele tinha 89 anos e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora do Pilar há um mês. De acordo com o hospital, ele teve complicações por causa de uma infecção generalizada e não resistiu.
Gert formou-se no curso técnico em Química Industrial, em 1945, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em 1965, a convite do ex-prefeito Ivo Arzua Pereira, organizou o Museu Botânico Municipal em uma pequena casa, no Passeio Público, exercendo a função de chefia. Na ocasião, ele fez a doação do acervo particular de mais de mil exemplares de plantas ao museu botânico.
O museu botânico fundado por Gert é considerado um dos maiores do mundo. Atualmente conta com aproximadamente 400 mil exsicatas (plantas secas identificadas e preservadas).
Fonte: G1
APEAM participa da Reunião Preparatória Regional coordenada pelo CREAPR
A Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais (APEAM) participou, na última quarta-feira(10), da Reunião Preparatória Regional(RPR), coordenada pelo CREA-PR. O objetivo das RPRs é apresentar, discutir e aprovar propostas a serem sistematizadas e apresentadas no 8º Congresso Estadual de Profissionais, que ocorre no mês de maio, em Foz do Iguaçu.
A cada 3 anos é realizado pelo CONFEA o Congresso Nacional de Profissionais ? CNP posteriormente a realização dos Congressos Estaduais de Profissionais ? CEPs, realizados em todos CREAs da Federação. Em 2013, além do 8º CEP e 8º CNP, o CREA-PR, realizará Reuniões Preparatórias de Inspetoria ? RPIs e Reuniões Preparatórias Regionais – RPRs.
Durante a reunião o presidente da APEAM Renato Muzzolon Jr recebeu o cargo de coordenador regional do Colégio Regional de Entidades de Classe da Regional Curitiba (CDER), que ficará sob sua responsabilidade até o dia 31 de março de 2014. Para mais informações, acesse: http://www.crea-pr.org.br/8cnp/ . Com informações do site CREA-PR
Reunião Preparatória da Regional Curitiba/ foto: CREA-PR