Estágio obrigatório na Sinergia Engenharia
PARA QUEM PRECISA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO A SINERGIA ENGENHARIA ESTÁ COM UMA VAGA ABERTA!
Perfil do Estagiário: Estudantes da Área Ambiental.
Atividades: Atuar na participação em visitas técnicas e comerciais, elaboração de projetos e treinamentos. Auxiliar nas atividades administrativas da empresa e fazer contato com os órgãos ambientais. Participar em alguns dos projetos, como: assessoria ambiental, licenciamentos, PGRS, PGRCC, PGRSS, cadastro técnico federal do Ibama, estudo de impacto de vizinhança, entre outros. Facilidade em utilizar ferramentas Office e AutoCAD. Habilidades em elaboração de mapas será um diferencial. Perfil dinâmico, comunicativo, com vontade de aprender, responsável, com disciplina e senso de organização.
Benefícios: Vale Transporte
Horário: Segunda-feira no período da tarde: Das 13:00 as 18:00 / De Terça a sexta-feira no período da manhã: Das 8:00 as 12:00
Os interessados deverão enviar currículo para contato@sinergiaengenharia.com.br com assunto: “Estágio na Área Ambiental”
Período de recebimento de currículos: de 06 a 16 de abril de 2017.
P.P.A. Geologia e Projetos Ambientais oferece Vaga de Estágio
Interesse em candidatos cursando:
-Engenharia Ambiental;
-Geologia;
-Tecnologia em Processos Industriais;
-Técnico em Meio Ambiente.
Confira a entrevista com o engenheiro ambiental Marcelo Lentini Ribas
“Priorizem na vida profissional e pessoal os princípios éticos e os valores morais. Não esqueçam que o engenheiro ambiental trabalha com equipes multidisciplinares e, sob esta perspectiva, além da sua aptidão e competência na engenharia, busquem conhecimento em outras áreas, como na economia, política, biologia e, principalmente, no direito ambiental” destaca Marcelo Lentini Ribas, graduado em engenharia ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), e atualmente Coordenador de Projetos na STCP Engenharia de Projetos.
APEAM – O que lhe motivou a fazer o curso de Engenharia Ambiental?
Marcelo – Não me recordo o evento que me motivou a optar pela Engenharia Ambiental, à época do vestibular. Somos demasiadamente imaturos aos 17 anos de vida para tomar a decisão da profissão que desejamos seguir. Hoje, agradeço imensamente por ter escolhido a Engenharia Ambiental.
APEAM – Qual sua área de atuação?
Marcelo – Atualmente, sou Coordenador de Projetos na STCP Engenharia de Projetos, onde trabalho há pouco mais de seis anos. Na STCP, tenho adquirido experiência em avaliações de impactos ambientais, vinculadas aos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos industriais e rurais. Também atuo com o gerenciamento de resíduos sólidos e análises de qualidade de águas.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Marcelo – Felizmente e com muita sorte, antes mesmo da colação de grau, eu já estava contratado pela STCP. Entretanto, quero deixar uma mensagem aos estudantes: é importante fazer estágio, mas não se preocupem em estagiar em ‘’milhões’’ de empresas e órgãos públicos, porque as empresas que abrem oportunidades para recém-formados buscam o seu perfil profissional, e não, grandes experiências profissionais. Em outras palavras, as empresas têm buscado por profissionais éticos, sinceros, comprometidos e comunicativos.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que está faltando para que este fato seja concretizado?
Marcelo – Acredito que a engenharia ambiental já está consolidada no mercado de trabalho, mesmo que ainda haja um enorme potencial para crescimento. Costumo dizer aos amigos ‘’O engenheiro ambiental é igual paranista. Não se encontra aos montes, mas sempre tem um aonde for’’. E digo isso, pois tem sido comum encontrar engenheiros ambientais na grande maioria das empresas para as quais tenho trabalhado.
Indubitável é que o espaço do engenheiro ambiental no mercado de trabalho tem crescido nos últimos anos, com destaque na área de saneamento básico. O engenheiro ambiental tem atuado significativamente e com muita competência no abastecimento de água, no esgotamento sanitário, na limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos urbanos e industriais.
Como resultado, vagas têm sido abertas não apenas no setor privado, mas também no público, embora o mercado esteja extremamente seletivo. Exemplos de oportunidades no setor público são os frequentes concursos para engenheiro ambiental abertos por empresas de economia mista como a Petrobrás, Sanepar, Copel, Infraero, entre outras.
De forma semelhante, temos tido oportunidades no setor privado, isto é, na indústria, em construtoras, em empresas de consultoria e gerenciamento ambiental, em escritórios de engenharia, na área acadêmica etc.
APEAM – Na sua opinião, qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Marcelo – Um dos fatores para o fortalecimento da categoria é aumentar a nossa influência no CREA-PR. É bem verdade que não é um fácil iniciar o processo de reconhecimento de qualquer ‘’nova’’ profissão, sobretudo obter um prestígio em seu conselho de classe. Diante desse quadro, a APEAM tem atuado intensamente em favor do engenheiro ambiental junto ao CREA, com destaque aos engenheiros ambientais Helder Nocko e Renato Muzzolon Junior, que lideraram o início desse processo e hoje nos representam lá dentro.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Marcelo – Em primeiro lugar, priorizem na vida profissional e pessoal os princípios éticos e os valores morais. Não esqueçam que o engenheiro ambiental trabalha com equipes multidisciplinares e, sob esta perspectiva, além da sua aptidão e competência na engenharia, busquem conhecimento em outras áreas, como na economia, política, biologia e, principalmente, no direito ambiental.
Outro ponto: embora calcular derivadas e integrais estimule o raciocínio lógico matemático, e isso é incondicionalmente importante, posso afirmar a vocês que elas pouco servirão nas suas vidas profissionais, salvo casos especiais.
Por esta razão, dediquem-se em matérias aplicadas à prática profissional, tais como: tratamento de efluentes domésticos e industriais; abastecimento de água; monitoramento e controle de emissões atmosféricas; avaliação de impactos ambientais; gerenciamento de resíduos sólidos, entre outras correlatas.
Por fim, aos que desejam se especializar em uma área específica, existe uma escassez no mercado de trabalho por profissionais especialistas em análise de riscos ambientais. Sem dúvidas, é uma oportunidade para ser diferenciado no mercado.
Nossa História
No Estado do Paraná, a Engenharia Ambiental deu seus primeiros passos em 1998 quando alguns professores da Universidade Federal do Paraná decidiram criar o curso. Em 1999, dentro da PUCPR, também surgiu uma proposta de criação da graduação em Engenharia Ambiental. Assim, em 2000, dentro da UFPR, “nasce” a Engenharia Ambiental no Paraná, e em 2001 na PUC/PR. Em 2003, na UFPR, se formaram os primeiros 8 Engenheiros Ambientais do Paraná.
No começo, a profissão era desconhecida e, vários profissionais recém-formados enfrentaram dificuldades no mercado de trabalho e junto ao CREA/PR -que na época pouco conhecia sobre o curso e as habilidades desses profissionais. Com essa motivação, os engenheiros ambientais formados na PUCPR e na UFPR começaram a organizar a Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais – APEAM.
Assim, em 06 de agosto de 2007 foi realizada a assembleia de fundação da APEAM no antigo plenarinho do CREA/PR com a participação de engenheiros ambientais e estudantes. O primeiro presidente eleito foi o Eng. Ambiental João Gomes, formado na Universidade Federal do Tocantins, onde se criou a Eng. Ambiental no Brasil. Em 2011, assumiu uma nova diretoria encabeçada pelo Eng. Ambiental Renato Muzzolon Junior, que se reelegeu para mais 3 anos de mandato iniciados em 2014.
Em 2014, após muito esforço, a APEAM conquista uma vaga de conselheiro no CREA/PR. E assim, passa a representar a categoria, opinando e divulgando a profissão de engenheiro ambiental dentro do nosso Conselho Regional. Em dezembro de 2015, o presidente Renato se licencia, levando o vice-presidente, Eng. Ambiental Helder Rafael Nocko, a assumir a presidência da APEAM.
Se em 2000 eram apenas 2 cursos de Engenharia Ambiental no Paraná, hoje são 19 de Engenharia Ambiental e 11 de Engenharia Ambiental e Sanitária, de acordo com informações do MEC. Além disso, já são mais de 1.300 profissionais registrados no CREA/PR e quase 20.000 profissionais registrados no Sistema CONFEA/CREA.
A APEAM conta hoje com mais de 300 associados devidamente registrados, e perante o CREA/PR, mais de 600 profissionais indicaram a APEAM como sua entidade de classe.
Galeria
No Paraná
- Nesta página você encontrará informações sobre os cursos de Engenharia Ambiental do Estado do Paraná22.
Lista de cursos de Engenharia Ambiental no Paraná (2014)
Centro Universitário de União da Vitória – União da Vitória
Centro Universitário Dinâmica das Cataratas – Foz do Iguaçu
Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná – Curitiba
Faculdade União das Américas – Foz do Iguaçu
FAE Centro Universitário – Curitiba
Pontifícia Universidade Católica – Curitiba
Pontifícia Universidade Católica – Toledo
União de Ensino do Sudoeste do Paraná – Dois Vizinhos
Universidade Estadual do Centro-Oeste – Irati
Universidade Federal do Paraná – Curitiba
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campo Mourão
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Londrina
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Francisco Beltrão
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Medianeira
Universidade Tuiuti do Paraná – Curitiba
História da Engenharia Ambiental
Um pouco de história.
A Engenharia Ambiental deu seus primeiros passos a partir da 1º Conferência Mundial sobre Meio Ambiente em 1972, em Estocolmo, na Suécia. A data de início dessa conferência, 5 de junho, foi adotada, a partir de então, como Dia Mundial do Meio Ambiente.
Durante a conferência foi proposto que fossem criadas profissões técnicas voltadas ao estudo e à aplicação de tecnologias para proteger o meio ambiente. Também, a partir de então, surgiu o termo desenvolvimento sustentável.
A ideia de criarem-se profissionais na área de meio ambiente chegou ao Brasil poucos anos depois, porém, em meados dos anos 70 do século XX, as lideranças do Brasil decidiram que a prioridade no país era o saneamento, incentivando-se a ampliação das redes de água e esgotamento sanitário. Por esse motivo, surgiram no final dos anos 70 e inicio dos anos 80 os primeiros cursos de Engenharia Sanitária no Brasil, um em cada região do país, como em Florianópolis, em Santa Catarina, o de Belém, no Pará e o de Cuiabá, no Mato Grosso.
Com o avanço da industrialização mundial e, consequentemente, o maior uso de recursos naturais e da poluição em todos os meios, fez-se necessária a 2ª Conferência Mundial do Meio Ambiente, em 1992. Dessa vez a conferência foi realizada no Rio de Janeiro, no Brasil.
Novamente foi proposto que se criassem no Brasil, cursos voltados a formação de profissionais especializados em Engenharia Ambiental, coisa que já existia em outros países desde os anos 70. Como o momento político era outro e o país estava avançando em saneamento e com deficiência em e meio ambiente, foi então autorizada a criação do curso de Engenharia Ambiental no Brasil. As primeiras Universidades a solicitarem a abertura do curso foram a Fundação
Universidade do Tocantins (Unitins) e a Universidade Luterana do Brasil no Rio Grande do Sul – ULBRA. Porém, a primeira universidade a ter efetivamente aberto uma turma de Engenharia Ambiental no Brasil foi a Unitins, em Palmas, em 1992.
A partir da Unitins surgiu a Universidade Federal do Tocantins – UFT, que hoje abriga o curso de Engenharia Ambiental criado em 1992. Portanto, já são 22 anos da Engenharia Ambiental no Brasil.
O reconhecimento do curso
Os primeiros cursos de Engenharia Ambiental no Brasil surgiram a partir do curso de Engenharia Civil e sua grade curricular e sus professores eram muito ligadas aquele curso. Para que o curso fosse reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC, era necessário ter turmas formadas e outras em andamento. O MEC deu o reconhecimento do curso em 1994, mas somente em 1996 ele foi efetivado, a partir da formatura da primeira turma, em janeiro daquele ano.
A data de formatura da primeira turma de Engenharia Ambiental do Brasil, em 31 de janeiro de 1996, em Palmas – TO, é adotada hoje como o Dia do Engenheiro Ambiental.
Porém, ainda levou algum tempo até o profissional de Engenharia Ambiental ser reconhecido pelo mercado de trabalho e pela sociedade. Somente em setembro de 2000, o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura – CONFEA, começou a aceitar os registros desses profissionais, reconhecendo profissão através da resolução nº 447/2000.
Foi então, a partir dos anos 2000, que houve um acréscimo muito grande de Universidades e Faculdade oferecendo o curso de Engenharia Ambiental no país e a procura por esse curso, principalmente entre jovens, também cresceu. Hoje, estima-se que mais de 180 cursos de Engenharia Ambientai estejam em atividade no país, o que é muito bom, pois demonstra o interesse que os jovens, e a sociedade como um todo, tem na área de meio ambiente e preservação, aliando desenvolvimento tecnológico e preservação ambiental.
O futuro da Engenharia Ambiental no Brasil e no mundo é promissor, mas ainda há muito a ser trilhado. A cada dia surgem novos desafios para esse tipo de profissional, que deve propor soluções viáveis e, em conjunto com outros profissionais de vários ramos, construir uma sociedade mais justa, mais sustentável, mais próspera e, principalmente, mais humana.
Texto original elaborado por:
Engº Ambiental João Gomes
1º presidente da APEAM (2008-2010)
Gestão 2020 – 2022

Diretoria executiva
- Luiz Guilherme Grein Vieira – Presidente
- Jéssica Miranda de Paulo – Vice-presidente
- Vanessa Tres – Secretária
- Maira Caires Aquino – Vice-secretária
- Ian de Lima Ribeiro – Tesoureiro
- Mariana Druszcz – Vice-tesoureira
Gerência Acadêmica
- Vitória de Oliveira
- Lisandra Kaminski
- Luciana Müller
- Marcelo Zawarzki Bueno
- Altair Rosa
Gerência Técnica
- Luiza Scarpim
- Bruno Tonel Otsuka
- Rafael Luiz Diogo da Rosa
- Luiz Felipe Pankievicz
- Thiago Schuba
- Cassio Fernando Foquessatto
Gerência de Comunicação
- Wislaine Bonfim
- Deise Ingrid Schneiders
- Paula Fernanda Gonçalves
- Guilherme Miola de Castro
Gerência de Eventos
- Vitória de Oliveira
- Luciana Müller
- Paula Fernanda Gonçalves
- Arlan Scortegagna
- Charles Santos
Gerência Jurídica
- Amélia Bortoli
- Igor Rayzel
- Marcelo Lentini Ribas
Gerência de Projetos
- Deise Ingrid Schneiders
- Luiz Felipe Pankievicz
- Gabriella Valentim
Gerência de Planejamento
- Daniele de Souza
- Juliano Melo
- Anadia Cattarin
Gerência de Relações Institucionais
- Helder Rafael Nocko
- João Gomes
- Charles dos Santos
- Juliano Melo
- Wislaine Bonfim
APEAM Jr.
- Mirelly Lacerda Pinheiro
- Andressa de Souza
- Luciana Müller
Conselho Fiscal
- Guilherme Augusto Garcia Geronasso/João Gomes/Tiago Martins Bacovis – Conselheiros titulares
- Thiago Bana Schuba/Marcelo Lentini Ribas/Lais Ribas – Conselheiros suplentes
Documentos APEAM
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Descrição de Cargos e Funções
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Regulamento APEAM Jr.
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Regulamento Comissão de Ética
-
Regimento Interno com Ética
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Tabela de Honorários
Transparência
PESQUISA: INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO DOS ENGENHEIROS AMBIENTAIS