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BENEFÍCIOS:
- Oportunidade de contribuir para o fortalecimento, desenvolvimento e valorização da profissão de Engenharia Ambiental
- Possibilidade de desenvolver uma boa rede de relacionamentos profissionais
- Maiores chances de ser visto pelo ?mercado? como um bom profissional
- Contribuir com apoio financeiro para a realização das ações da APEAM, como por exemplo: eventos, palestras, auxílio à participação de membros da APEAM em atividades de divulgação da associação
- Descontos em cursos e eventos promovidos pela APEAM
VALORES DA ANUIDADE 2014:
- Sócio profissional: R$50,00 – Engenheiros Ambientais devidamente registrados junto ao CREA-PR, para fins de exercício profissional, atuantes no estado do Paraná.
- Sócio estudante: R$15,00 – estudantes de Engenharia Ambiental devidamente matriculados em curso de graduação. Para efetivação da associação como estudante, um comprovante ou declaração de matrícula deve ser enviado para o email apeampr@gmail.com
ATENÇÃO – Ficha de inscrição e formas de pagamento em fase de teste
TODOS os campos do formulário marcados com * devem ser preenchidos. Caso não tenha a informação, preencha com o código 999.
- Havendo qualquer tipo de problema, erro ou incoerência durante o preenchimento ou pagamento, por favor nos comunique através de um de nosso emails (apeam@apeam.com.br ou apeampr@gmail.com) ou do formulário de contato.
- Você deverá receber um email com seu número de associado no prazo de 30 dias após a inscrição e pagamento da anuidade. Caso não receba esta confirmação, pedimos que entre em contato conosco para verificarmos a situação.
A APEAM agradece sua colaboração e compreensão!
O vice-presidente da APEAM e Conselheiro Suplente no CREA-PR, esteve presente na 92ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual do M
No dia 29/04/2015, o vice-presidente da APEAM e Conselheiro Suplente no CREA/PR, Helder Nocko, esteve presente na 92ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CEMA/PR).
Nessa primeira reunião do Mandato 2015-2016, Nocko foi empossado como Conselheiro Titular do CEMA/PR indicado pelo CREA/PR, tendo como seu suplente o Engenheiro Agrônomo Carlos Roberto Bittencourt.
Nessa reunião, o Pres. do CEMA, o Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos Ricardo Soavinski, deu posse aos Conselheiros presentes. Além disso, afirmou que tratará o CEMA como efetivo órgão deliberativo para as maiores questão envolvendo o meio ambiente no estado do Paraná.
Tanto o secretário Soavinski como o Secretário de Planejamento Silvio Barros, também presente na reunião, confirmaram que a abertura de concurso público para a SEMA e todas os órgãos a ela ligados são uma prioridade para o governo estadual, apesar de alegarem que o momento é critico do ponto de vista econômico.
Também nessa reunião foram definidos os participantes em cada câmara técnica que compõe o conselho. O Conselheiro Helder Nocko solicitou participação na câmara técnica de Controle e Qualidade Ambiental, a qual tem competência para discutir os seguintes assuntos:
a) qualidade das águas, do ar e do solo; b) tratamento de esgotos sanitários e de coleta e disposição de lixo; c) normas e padrões para resíduos de produção e pós-consumo; d) métodos e processos industriais; e) passivos ambientais; f) saneamento básico e saúde pública; g) normas e critérios para o licenciamento ambiental de atividades potencial ou efetivamente poluidoras.
Também foram apresentados os 15 municípios paranaenses já autorizados pela SEMA a realizarem o licenciamento ambiental em âmbito municipal. Os mesmos, segundo informado, cumprem os critérios estabelecidos pela Resolução CEMA nº 088 – 27 de Agosto de 2013.
A presença da APEAM, representando o CREA/PR no CEMA é uma grande vitória para a categoria de Eng. Ambientais do estado do Paraná, pois passam a ter um canal direto para levar os anseios da categoria e da população como um todo e para transmitir informações sobre o caminhar da política ambiental no Estado.
O secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Soavinski, toma posse como presidente do Conselho Estadual do Meio Ambiente.Foto: Divulgação SEMA[/caption]
APEAM apoia 6º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos
O 6º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos e Feira de Ciência e Tecnologia para Reciclagem/Recuperação de Resíduos, evento promovido pelo Instituto Venturi Para Estudos Ambientais e pela URBAM/Prefeitura de São José dos Campos e apoiado pela Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais, ocorre em São José dos Campos-SP de 10 a 13 de junho de 2015 no Parque Tecnológico.
A busca de soluções para a destinação final dos resíduos tem se constituído em desafio, tanto para o setor público como para o setor privado. Visando contribuir com a empresa, poder púbico e sociedade como um todo na busca do desenvolvimento sustentável, o fórum tem como objetivo difundir e aprofundar conhecimentos na área de tecnologias para reciclagem, tratamento e disposição de resíduos sólidos e divulgação de produção científica, fundamental para a inovação na busca de soluções para as questões socioambientais.
O 6º Forum Internacional de Resíduos Sólidos consolida-se como o evento técnico e científico mais importante do Brasil no tema resíduos sólidos, apresentando uma visão ampla do assunto que abrange desde estudos acadêmicos até a visão governamental e empresarial.
O sucesso das edições anteriores, que contou com expressões mundiais na questão ambiental, deu aos organizadores a certeza da importância da continuidade do Forum, apontando a necessidade da promoção de um espaço onde os diversos stakeholders da cadeia de gerenciamento de resíduos sólidos pudessem fomentar seus projetos e estabelecer novos negócios.
Nesse contexto, a SIMBIOSE ? Feira Internacional de Reciclagem/Recuperação de Resíduos Sólidos vem atender a uma demanda do mercado, dos geradores de resíduos, da indústria, dos núcleos de produção mais limpa e dos centros de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais.
Para mais informações sobre o evento, clique na imagem abaixo:
APEAM prestigia posse do presidente do CREA-PR
O engenheiro civil Joel Krüger tomou posse na ultima segunda-feira (02) oficialmente como presidente reeleito do CREA-PR para o triênio 2015-2017. Na solenidade também aconteceu a posse dos diretores da Mútua-PR e dos novos conselheiros além da entrega do diploma do mérito e dos certificados de serviços relevantes e atestados de serviços meritórios aos conselheiros que encerraram seus mandatos em 2014. O presidente e vice-presidente da APEAM, Renato Muzzolon Junior e Helder Nocko, prestigiaram a posse do presidente reeleito.
"Krüguer, como presidente do CREA-PR, tem se mostrado um parceiro das entidades de Classe. Com a APEAM colaborou de forma pessoal para que a entidade conseguisse seu registro perante o sistema CONFEA/CREA, fato esse que culminou com a abertura de vaga de conselheiro para a APEAM, hoje ocupada pelo presidente da APEAM, Renato. Dessa forma, a APEAM vem aumentando sua representatividade dentro do CREA-PR, colaborando em discussões sobre os rumos do sistema e defendendo as áreas de atuação dos engenheiros ambientais" destacou o engenheiro ambiental e vice-presidente da APEAM, Helder Nocko.
A APEAM aproveitou o evento também para estreitar laços com os estudantes de engenharia ambiental que atualmente ocupam cargos de membros dirigentes do CREAjr-PR. Os mesmos estavam na capital para o participarem do 11º Encontro Estadual do CREAjr-PR.
O encontro também propiciou conversas com o presidente do CONFEA, José Tadeu, e com dirigentes da Mutua Estadual e Nacional. A APEAM busca apoio para a realização do VIII SBEA a ser realizado pela entidade, em parceria com a ANEAM, em setembro do presente ano em Curitiba.
Foto anexa:
Na foto os representantes do CREAJr modalidade civil: os acadêmicos de engenharia ambiental da Regional Londrina: titular Pedro Presumido e a suplente Larissa Paulista;Regional Cascavel: titular Thiago Schuba; Presidente do CREA-PR Joel Krüger; Presidente da APEAM Renato Muzzolon Junior; Vice-presidente da APEAM Helder Nocko;Regional Maringá: Titular Mariana Souza; Regional Pato Branco: titular Alisse Fritz/suplente Suéli Alves; Regional Guarapuava titular Leonardo Brandes.
Com informações do site CREA-PR
Presidente do CREA-PR recebe diretoria da APEAM
O presidente do CREA-PR, engenheiro civil Joel Krüger, recebeu ontem (12 de janeiro) integrantes da diretoria executiva da Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais (APEAM). Participaram do encontro o presidente da entidade e conselheiro titular do CREA-PR, Renato Muzzolon Junior, o vice-presidente e conselheiro suplente, Helder Rafael Nocko, e o tesoureiro da entidade, Luiz Guilherme Grein Vieira.
Durante o encontro, foram discutidos assuntos relativos ao 8º Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental, que acontecerá de 4 a 8 de setembro na PUCPR em Curitiba e será promovido pela APEAM e Associacão Nacional de Engenheiros Ambientais (ANEAM).
Na pauta também o desejo da entidade de indicar engenheiros ambientais para participar de conselhos de meio ambiente (municipais e estadual) e a indicação de inspetores especiais, com o objetivo de promover o envolvimento e participação do engenheiro ambiental junto as atividades do CREA-PR.
Sobre a APEAM
A Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais ? APEAM, foi criada em 2007, por Engenheiros Ambientais conscientes da necessidade da representação de uma classe específica, dentro do CREA/CONFEA, afim de definir, defender, fortalecer e ampliar a categoria e as atribuições dos Engenheiros Ambientais do Paraná.
Para mais informações, acesse o site da entidade: http://www.apeam.com.br/
Foto anexa:
Fonte: CREAPR
Confira a entrevista com o engenheiro ambiental Rafael Coelho Ciciliato
Hoje o campo da pesquisa está bem avançado na área ambiental, com diversas soluções viáveis economicamente e ambientalmente corretas. Entretanto, os órgãos fiscalizadores (IAP, CETESB, INEA, etc) fiscalizam muito pouco, e muitos empreendimentos funcionam sem licenças ambientais e com licenças vencidas. O rigor na fiscalização deve ser maior, e consequentemente surgirá mais demanda de serviços na nossa área?. A observação é de Rafael Coelho Ciciliato, engenheiro ambiental e mestrando em Engenharia Ambiental pela UTFPR de Londrina. Atualmente, Ciciliato trabalha como analista ambiental na empresa Master Ambiental.
Confira a entrevista realizada com o engenheiro ambiental Rafael:
APEAM ? Para iniciar, conte-nos um pouco de sua trajetória profissional como engenheiro ambiental.
Rafael – Durante a fase acadêmica, participei por quatro anos consecutivos das atividades de Iniciação Científica, sendo dois anos na linha de pesquisa de Tratamento Biológico de Efluentes e dois anos na linha de pesquisa de Tratamento Eletroquímico de Efluentes. Fui monitor de duas disciplinas, Fenômenos de Transporte e Física III. Estagiei por seis meses em uma empresa de Geoprocessamento e um ano e meio em Consultoria Ambiental.
APEAM ? O que lhe motivou a fazer o curso de Engenharia Ambiental?
Rafael – Antes de cursar a graduação, cursei concomitante com o Ensino Médio o Técnico em Meio Ambiente. Meu pai é Engenheiro Agrônomo e sempre me passou os ensinamentos de seu curso, seja em conversa quanto praticamente em sua propriedade rural. Além desses fatores, eu sempre gostei da área ambiental aliada a matemática, e justamente no ano que conclui o ensino médio, abriu a graduação na UTFPR-LD, que com sucesso fui aprovado, hoje formado, e atualmente cursando o Mestrado Acadêmico em Engenharia Ambiental.
APEAM ? Qual sua área de atuação?
Rafael – Já atuei em todas as áreas aqui na Master Ambiental, sendo elas: Licenciamento Ambiental, Resíduos, Recursos Hídricos, Poluição Atmosférica e Passivo Ambiental. Atualmente trabalho na parte de Infraestruturas, principalmente rodovias, seja em seu licenciamento que é bem complexo, envolvendo EIA/RIMA, RAP, PCA, Programas Ambientais, e também na parte da Gestão Ambiental das Rodovias, que consiste em seu monitoramento mensal com geração de relatórios de desempenho ambiental das obras.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Rafael – Principalmente na conquista do primeiro emprego, pois apesar de ser um curso promissor, ainda tem poucas vagas disponíveis. Quando estamos empregados, a todo o momento senti a necessidade de estudar mais para conseguir realizar com sucesso as atividades no trabalho.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que está faltando para que este fato seja concretizado?
Rafael – Hoje o campo da pesquisa está bem avançado na área ambiental, com diversas soluções viáveis economicamente e ambientalmente corretas. Entretanto, os órgãos fiscalizadores (IAP, CETESB, INEA, etc) fiscalizam muito pouco, e muitos empreendimentos funcionam sem licenças ambientais e com licenças vencidas. O rigor na fiscalização deve ser maior e, consequentemente, surgirá mais demanda de serviços na nossa área.
APEAM – Na sua opinião, qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Rafael ? Importante, pois a união dos profissionais faz a força da classe e, consequentemente, conquistas. Uma andorinha não faz verão.
APEAM: Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Rafael – Que estudem bastante na universidade, para que possam sair mais preparados para o mercado de trabalho. Busquem sempre estágios, atividades acadêmicas, feiras, excursões, etc. E sempre acreditem na nossa profissão.
Entrevista com Flavia Deboni
Falta uma visão, por parte das empresas, de que cuidar da área ambiental muitas vezes também significa ganhar lá na frente.?
Falta fiscalização ambiental efetiva por parte dos órgãos ambientais, fazendo com que as empresas e municípios passem a se preocupar mais com o assunto e investir mais nessa área?, enfatiza a engenheira ambiental Flavia Deboni em entrevista por email à APEAM. Para ela, falta ainda uma visão, por parte das empresas, de que cuidar da área ambiental muitas vezes também significa ganhar lá na frente, evitando multas, reduzindo a utilização de recursos naturais, reduzindo também a geração de resíduos, emissões, e efluentes, ou seja, diminuindo seus custos.
Confira a entrevista realizada com a engenheira ambiental Flavia Deboni:
APEAM: Para iniciar, conte-nos um pouco de sua trajetória profissional como engenheira ambiental.
Flavia: Atuei como estagiária na HAZTEC TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO na investigação geoambiental em refinarias da Petrobrás e auxiliei na avaliação de risco à saúde humana em áreas industriais e segmento de petróleo e gás. Também fui estagiária na CAMARGO CORRÊA e atuei na gestão ambiental da obra da Linha Verde ? eixo metropolitano de Curitiba.
APEAM: O que lhe motivou a fazer o curso de Engenharia Ambiental?
Flavia: O que me motivou foi meu interesse por assuntos relacionados ao meio ambiente e por ser um curso de engenharia.
APEAM: Qual sua área de atuação?
Flavia: Atuo na área de licenciamento ambiental, principalmente no licenciamento de atividades relacionadas a resíduos sólidos (aterros sanitário e industrias, áreas de transbordo, compostagem, barracões de triagem, sistemas de tratamento de resíduos) e atividades industriais. Avalio processos de licenciamento ambiental e participo na elaboração de resoluções e portarias estaduais sobre o tema.
APEAM: Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Flavia: Falta de comprometimento e preocupação com as questões ambientais, por parte das empresas e municípios. Outra dificuldade encontrada é a falta de qualificação técnica dos profissionais, que muitas vezes nem são da área ambiental.
APEAM: A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que está faltando para que este fato seja concretizado?
Flavia: Falta ainda a fiscalização ambiental efetiva por parte dos órgãos ambientais, fazendo com que as empresas e municípios passem a se preocupar mais com o assunto e investir mais nessa área. Também falta uma visão, por parte das empresas, de que cuidar da área ambiental muitas vezes também significa ganhar lá na frente, evitando multas, reduzindo a utilização de recursos naturais, reduzindo também a geração de resíduos, emissões, e efluentes, ou seja, diminuindo seus custos.
APEAM: Na sua opinião, qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Flavia: A APEAM é fundamental nesse processo, defendendo a categoria e impedindo que profissionais que não sejam da área ambiental e não possuam as devidas qualificações consigam atuar, de forma a prejudicar o próprio setor ambiental e quem contrata seus serviços. No IAP vemos muitos profissionais desqualificados prestando serviço e prejudicando a aprovação e execução de projetos.
APEAM: Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Flavia: Que se esforcem e busquem sempre aprender, já que a Engenharia ambiental possui uma ampla área de atuação.
ACEAMB é homologada como entidade de classe profissional junto ao Sistema CONFEA/CREA
A Associação Catarinense de Engenharia Ambiental (ACEAMB) é a mais nova entidade de classe profissional de Engenharia Ambiental no Sistema CONFEA/CREA, aprovada pelo plenário do CONFEA na última quarta-feira, dia 24/09/2014.
Para o presidente da nova Gestão 2014-2016 da ACEAMB e Gerente de Atribuições Profissionais da ANEAM, Eng. Guilherme S. Meller a homologação é um avanço muito grande para a categoria no estado de Santa Catarina. ?Vínhamos buscando o registro desde 2012 e após algumas adequações conseguimos o registro da entidade. A partir do registro poderemos firmar parcerias com o Crea-SC para promoção de cursos e palestras, além de termos um conselheiro regional no plenário do Crea, onde poderá analisar e julgar processos de infrações à Legislação e ao Código de Ética Profissional; apreciar e julgar pedidos de extensão de atribuição profissional além de averiguar ARTs onde possa estar ocorrendo exorbitância de atribuição?, afirmou.
A Diretoria da ACEAMB gostaria de agradecer ainda à ASCEA, APEAM e ANEAM, bem como ao Diretor Regional da Inspetoria do Crea de Criciúma Ingo Dalpont Wernck e o Eng. Civil e de Seg. Trabalho Carlos Alberto Kita Xavier pelo apoio técnico despendido para sanar as dúvidas no registro.
Fonte: ACEAMB
Entrevista com a perita e engenheira ambiental Angela Andreassa
"A perícia ambiental criminal consiste no levantamento dos vestígios em locais de crimes contra o meio ambiente e é fundamental na elucidação dos processos ambientais. Realizo exames periciais em locais de incêndio, acidentes de trabalho, desabamentos, desmoronamentos, explosões e crimes ambientais. Dentre os locais de crimes ambientais mais atendidos pela Seção na qual trabalho estão os de desmatamento, maus tratos a animais, depósito de resíduos e poluição em geral?, destaca Angela Andreassa, engenheira ambiental e especialista em Engenharia de Campo (Saúde, Meio Ambiente e Segurança) e em Segurança Pública com ênfase em Perícia Criminal. Atualmente, Angela atua como perita criminal na Polícia Científica do Paraná.
Confira a entrevista.
APEAM – Para iniciar, conte-nos um pouco de sua trajetória profissional como engenheira ambiental.
Angela – Trabalhei como Analista Ambiental na empresa Haztec Tecnologia e Planejamento Ambiental S.A., na qual elaborava propostas técnicas na área ambiental e coordenava equipes na realização de investigação, monitoramento e remediação ambiental em áreas contaminadas.
APEAM – O que lhe motivou a fazer o curso de Engenharia Ambiental?
Angela – Escolhi fazer Engenharia Ambiental, pois visualizei no curso a possibilidade de conciliar a área de exatas com o meio ambiente, buscando desenvolver tecnologias e processos que pudessem minimizar e/ou remediar os impactos ambientais das atividades antrópicas.
APEAM – Qual sua área de atuação?
Angela – Sou Perita Criminal da Polícia Científica do Estado do Paraná e atualmente trabalho na Seção de Engenharia Legal, na qual realizo exames periciais em locais de incêndio, acidentes de trabalho, desabamentos, desmoronamentos, explosões e crimes ambientais. Dentre os locais de crimes ambientais mais atendidos pela Seção na qual trabalho estão os de desmatamento, maus tratos a animais, depósito de resíduos e poluição em geral. De acordo com o Código de Processo Penal, cabe ao perito criminal realizar exame de corpo de delito e elaborar o laudo pericial de toda infração que deixar vestígios. Neste contexto está inserida a perícia ambiental criminal, a qual consiste no levantamento dos vestígios em locais de crimes contra o meio ambiente, é fundamental na elucidação dos processos ambientais e tem sido cada vez mais demandada pelo Ministério Público, Delegacias de Polícia e Magistrados.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Angela – Atualmente a maior dificuldade do Engenheiro Ambiental no mercado de trabalho é a concorrência com diversos profissionais de outras áreas. Infelizmente, pela falta de conhecimento das atribuições do Engenheiro Ambiental, muitas empresas e/ou órgãos públicos optam por contratar profissionais de cursos mais antigos e renomados.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que está faltando para que este fato seja concretizado?
Angela – Acredito que para a Engenharia Ambiental atingir o crescimento esperado é necessário divulgar ainda mais as atribuições e a importância desta profissão. A divulgação citada anteriormente não se resume apenas naquela realizada pelas entidades representativas, mas sim na realizada pelos próprios Engenheiros Ambientais, através da execução de um excelente trabalho em todos os ramos do mercado em que atuem.
APEAM – Na sua opinião, qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Angela – A APEAM é fundamental para o fortalecimento da categoria, pois se tornou o melhor canal para comunicação dos anseios e conquistas da classe, unindo-nos e nos motivando sempre. Além disso, trabalha arduamente para a divulgação da profissão e luta pelas atribuições dos Engenheiros Ambientais.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Angela – No início do curso de Engenharia Ambiental já é possível perceber que a área ambiental é bastante ampla, desafiadora e nada rotineira. Nosso curso não possui tempo hábil de aprofundar-se em todas as subdivisões desta área, por isso procurem fazer vários estágios, cursos de aprofundamento, especializações, além de buscar o conhecimento por meio de pesquisas próprias diante de cada novo desafio.