Kenia Unfer Motta, engenheira ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), especialista em Direito Ambiental e mestre em Engenharia ambiental pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), acredita que o estágio e dedicação aos estudos são fundamentais para aquisição de experiência e uma boa colocação no mercado de trabalho. Atualmente, Motta trabalha como responsável técnica na Similar Controle de Emissões Atmosféricas.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Kenia – O tempo que ainda leva para ingresso no primeiro emprego e o reconhecimento do curso.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que esta faltando para que este fato seja concretizado?
Conhecimento do mercado sobre as habilitações e competências do engenheiro ambiental; Divulgação do curso e conhecimentos específicos; Reuniões com representantes de grandes empresas, associações e sindicatos. Organização de eventos, palestras, cursos, etc. Existem áreas de atuação comuns, como a engenharia química, é preciso trabalhar no sentido de que é possível partilhar o mercado de trabalho conjuntamente.
APEAM – Qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Kenia – Estreitar contatos com administradores de empresas de diversas formas, desde a simples publicidade, às reuniões, palestras, mesmo profissionalmente, dando a conhecer a formação e habilitações do engenheiro ambiental.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Kenia – A dedicação aos estudos e o estágio, mesmo que voluntário, são fundamentais para aquisição de experiência e uma boa colocação no mercado de trabalho.
Engenheira ambiental Kenia Unfer Motta