Associados APEAM têm desconto de 10% em curso de especialização
A Associação Paranaense dos Engenheiros Ambientais(APEAM) fechou com a coordenação do curso de especialização em Análise Ambiental da Universidade Federal do Paraná (UFPR) um desconto de 10% para os seus associados. O período para entrega de documentação para formalizar a inscrição termina no dia 04 de março de 2013.
Para mais informações acesse a página do curso: http://www.geografia.ufpr.br/analiseambiental/home.php?pg=matriculas-php
Entrevista com o engenheiro ambiental Rafael Rosa
Rafael Rosa, graduado em engenharia pela Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR) e especialista em Geoprocessamento pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) trabalha, atualmente, como sócio administrador da MOR Gestão Ambiental e Florestal Ltda.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Rafael Rosa – Em verdade com relação ao mercado de engenheiros ambientais (empresas contratando ou concursos públicos) eu não tive essa experiência, porém o que observo é que ainda as empresas e órgãos públicos não têm a consciência necessária (ou obrigatoriedade de) para contratar um engenheiro e, se necessário, mais em conta sai contratar técnicos e gestores na área ambiental.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que esta faltando para que este fato seja concretizado?
Rafael Rosa – Mais cobrança por parte dos órgãos competentes e espaço no CREA para definição de atribuições. Porém o mais importante é ter engenheiros ambientais competentes trabalhando e cobrando bem, pois essa é a única forma de ganhar espaço no mercado, trabalhando com ética e qualidade técnica e saber que não temos concorrentes (seja da engenharia ou área que for) ao redor e sim nossa networking.
APEAM – Qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Rafael Rosa – Representar a classe junto ao CREA e outras entidades privadas e públicas, além de em eventos.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Rafael Rosa – O recado é gentilmente solicitar a participação e afiliação de V.Sas. na APEAM. Tal feito se dará através de procedimento simples de cadastro, incluindo pagamento de taxa no valor de R$ 35,00. Valor esse ínfimo, perto da representatividade que ensejamos ter, com muita bravura e ética, perante o CREA e acreditem, não será nada fácil. Precisamos de fato nos unir, através da APEAM, para poderemos exorcizar nossos fantasmas (áreas de atuação, sombreamento, padronização de honorários e valores de projetos, representatividade em eventos, respeito!). Não obstante, além de extinguirmos fantasmas, outros vários benefícios virão com o tempo, como desconto em cursos e palestras, junto a prestadores de serviços (dentistas, consultas afins, clínica de estéticas, etc…).
Rafel Rosa
CREA-PR promove seminário sobre eficiência energética
O CREA-PR promove nos dias 5 e 6 de novembro o Seminário de Eficiência Energética – Desafios na Busca da Sustentabilidade, na Universidade Positivo. A solenidade de abertura acontecerá às 19h do dia 5, seguida de programação no dia 6, coordenada pelo Grupo de Trabalho (GT) em Eficiência Energética, criado dentro do CREA-PR há dois anos.
O GT em Eficiência Energética foi constituído para elaborar e fazer três entregas, entre elas a fiscalização multiprofissional capacitada para o tema, alinhando uma característica diferenciada em uma fiscalização mais orientada e preventiva, evitando adotar uma linha com caráter punitivo a todos os profissionais e empresas que trabalham com Eficiência Energética.
A partir disso, o CREA-PR percebeu uma excelente oportunidade de aproximação com os profissionais, principalmente engenheiros atuantes com consultoria em eficiência energética e profissionais pertencentes às médias e grandes empresas, além dos profissionais das grandes redes e instituições de ensino. ?O Seminário de Eficiência Energética foi planejado como uma maneira de dialogar e informar aos profissionais, empresas e universidades que o CREA-PR passará a observar e atuar neste tema. O Conselho está atento às inovações e tendências no setor de energia e quer chamar a atenção para as oportunidades que acontecerão nos próximos anos, além de contribuir com as metas de otimização energética no Brasil?, explica o engenheiro eletricista Sérgio Luiz Cequinel Filho, organizador do Seminário.
Com a adesão do CREA-PR aos princípios do Pacto Global, em 2009, as ações em prol do desenvolvimento sustentável passaram a ser uma das bandeiras defendidas pela atual gestão. ?Os desafios no caminho da sustentabilidade são constantes e o tema Eficiência Energética é uma das inúmeras vertentes que a engenharia pode correlacionar à sustentabilidade?, fala o presidente do CREA-PR, engenheiro civil Joel Krüger. ?A busca pela presença e pela efetiva participação de profissionais no planejamento, execução e manutenção de obras e serviços é um dos comprometimentos deste Conselho. E, especificamente para Eficiência Energética, o CREA-PR apresenta-se como Conselho Regional pioneiro na Fiscalização dessas atividades?, finaliza Krüger.
Programação
Na programação do evento (6.11), os paineis Regulatório e Normativas, mediado pelo engenheiro eletricista Sérgio Luiz Cequinel Filho (da Companhia Paranaense de Energia ? COPEL), com participação de representantes da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), ABNT NBR ISO 50001:2011 e Eletrobrás (Procel); Setor de Energia, mediado por Aldino Beal com representantes da Copel, Itaipu Binacional, Petrobras/REPAR e Plano Estadual de Energia Elétrica 2030; Empresas (Indústria e Comércio), mediado pelo ouvidor do CREA-PR, engenheiro eletricista Rolf Meyer com profissionais da FIEP-PR, ACP-PR, APINE e Sistema Ocepar e Financiamento e Projetos, mediado pelo diretor tesoureiro do CREA-PR, engenheiro civil André Gonçalves, com participação do BRDE, Caixa Econômica, LACTEC e JETRO.
SERVIÇO: DATA: 05 E 06 DE NOVEMBRO LOCAL: TEATRO POSITIVO – PEQUENO AUDITÓRIO – BLOCO PÓS GRADUAÇÃO PROGRAMAÇÃO: DATA: 05/11 LOCAL: TEATRO POSITIVO – PEQUENO AUDITÓRIO – BLOCO PÓS GRADUAÇÃO 17h00 – Credenciamento 18h30 – Abertura e Lançamento do Caderno Técnico de Eficiência Energética 19h30 – Palestra Magna 21h00 – Encerramento DATA: 06/11 LOCAL: UNIVERSIDADE POSITIVO – AUDITÓRIO BLOCO AZUL 07h30 – Credenciamento 08h20 – 10h00 – Painel 1: Regulatório e Normativas – Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL); Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Eletrobrás 10h00 – 10h30 – Coffee Break 10h30 – 12h10 – Painel 2: Setor de Energia – Copel; Itaipu Binacional; Petrobras/REPAR; Plano Estadual de Energia Elétrica 2030 12h10 – 14h00 – Intervalo para almoço 14h00 – 15h40 – Painel 3: Empresas (Indústria e Comércio) – Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP); Associação Comercial do Paraná (ACP); Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (APINE); Sindicato das Organização das Cooperativas do Paraná (Sistema Ocepar) 15h40 – 16h10 – Coffee Break 16h10 – 18h00 – Painel 4: Financiamento e Projetos – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE); Caixa Econômica Federal; Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (LACTEC); Japan External Trade Organization (JETRO) 18h00 – Encerramento INSCRIÇÕES AQUI Fonte: CREA-PR
Aberta inscrições do curso de ensino a distância para elaboração de planos estaduais e municipais de gestão
Estão abertas as inscrições para a última turma do curso de ensino a distância para orientar a elaboração de planos estaduais e municipais de gestão de resíduos sólidos. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o ICLEI-Brasil ? entidade que reúne 1.200 governos e associações compromissados com o desenvolvimento sustentável – com apoio da Embaixada Britânica ministraram o curso, até o momento, para 2.266 participantes. A nova turma, que está com as inscrições abertas, terá início no dia 23 de outubro e oferece 750 vagas. O curso foi traçado com base na estrutura e no conteúdo do Manual de Orientação disponível no portal do MMA no link: http://www.mma.gov.br/estruturas/253/_publicacao/253_publicacao09042012101719.pdf Após o encerramento das inscrições, a coordenação do curso realiza uma seleção dos inscritos, baseado nos critérios e pré-requisitos para, então, confirmar as inscrições. Os principais critérios são: nível médio completo; conhecimentos básicos de Internet e o pacote Office; experiência mínima de seis meses na área de resíduos sólidos e outras áreas relacionadas a meio ambiente, saneamento e planejamento urbano; gestores e técnicos municipais/ estaduais, preferencialmente do quadro permanente, e envolvidos diretamente na elaboração do plano ou que coordenem/avaliem o trabalho das consultorias contratadas para elaboração dos mesmos. Destina-se, também, a gestores e técnicos do governo federal ou de instituições financeiras, envolvidos na implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos; consultores e profissionais de organizações relevantes, que estejam trabalhando junto aos governos locais na elaboração dos planos; professores acadêmicos e associações de profissionais, potenciais multiplicadores do conteúdo, envolvidos com pesquisas e trabalhos relacionados à elaboração dos planos estaduais ou municipais. MÓDULOS O curso é dividido em módulos, onde são sugeridos textos e vídeos complementares, bem como atividades e fóruns de discussão para que o aluno conheça e se aprofunde nos principais conceitos para elaboração de qualificado um plano de gestão. "O fórum planos e práticas é um dos mais ricos, pois é o espaço onde os participantes estão trocando experiências e dúvidas sobre a elaboração dos planos", afirmou a coordenadora de Projetos do ICLEI-Brasil, Gabriela Alem. Os participantes devem se dedicar, em média, dez horas semanais durante um mês. O curso é oferecido por meio de plataforma com acesso restrito aos alunos onde os módulos ficam disponíveis. Cada participante acessa a plataforma e cursa as aulas nos horários que lhe for mais conveniente. Após o início, são 30 dias para finalizar o curso todo. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site: http://www.eadresiduos.org.br Pesquisa Após efetuar a inscrição, o aluno encontrará um link para uma pesquisa sobre gestão de resíduos, que pode ser respondida por qualquer pessoa: http://eadresiduos.org.br/form/index.php/questionario-de-pesquisa O questionário é um convite a todos a compartilharem informações sobre a gestão de resíduos em seus estados e municípios para mapearmos de forma inicial e ampla, práticas interessantes de gestão de resíduos que ainda estão dispersas. Adicionalmente, as informações levantadas nos ajudarão a traçar um diagnóstico preliminar e avaliar quais as necessidades e desafios enfrentados. As perguntas estão divididas em duas partes: a primeira sobre o panorama da gestão de resíduos sólidos no seu estado ou município e a segunda sobre iniciativas que participa, participou ou que conhece e julga relevante compartilhar.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
Entrevista com o engenheiro ambiental Guilherme Geronasso
Guilherme Geronasso, engenheiro ambiental, especialista em Segurança do Trabalho e pós-graduando em Planejamento e Gestão de Negócios, acredita que o fator primordial para a ascensão da Engenharia Ambiental no mercado brasileiro é a conscientização das Instituições Públicas e Privadas, bem como da população em si. Atualmente Geronasso trabalha como coordenador ambiental Jr. na consultoria Ambiensys Gestão Ambiental, atuando na área de Gerenciamento e Soluções em Resíduos.
Engenheiro ambiental Guilherme Geronasso
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
GUILHERME – Conseguir aplicar a teoria na prática. A burocracia e a falta de recursos impedem a realização de muitas ideias boas.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que esta faltando para que este fato seja concretizado?
GUILHERME – O fator primordial para a ascensão da Engenharia Ambiental no mercado brasileiro é a conscientização das Instituições Públicas e Privadas, bem como da população em si. Essa evolução vem acontecendo de modo um pouco mais lento do que nós, Engenheiros Ambientais gostaríamos que ocorresse, mas com certeza há evolução. Infelizmente a cultura do brasileiro hoje é remediar, enquanto prevenir é mais saudável tanto do ponto de vista ambiental como do econômico. Outro obstáculo que esbarramos frequentemente é a competitividade no mercado de trabalho com outras profissões, que apesar de ter menos preparo técnico para certos quesitos, tem atribuição para fazê-los.
APEAM – Qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
GUILHERME – A APEAM é importante para representar nossa categoria dentro das esferas competentes, buscando o valimento de atribuições e conquistando, com muito respeito e profissionalismo, o reconhecimento do Engenheiro Ambiental no mercado de trabalho.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambiental?
GUILHERME – A área ambiental é bastante abrangente, portanto acredito ser interessante procurar se qualificar com especializações voltadas para alguma área específica, de modo que esse conhecimento possa se tornar um diferencial. Lembrando que estágio nunca é demais.
Entrevista com Fernanda de Oliveira Starepravo Ferrari
Fernanda de Oliveira Starepravo Ferrari, engenheira ambiental e mestre em Engenharia e Ciências dos Materiais pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atua na Copel Geração e Transmissão S.A. como coordenadora geral do Projeto Básico Ambiental (PBA) da Usina Hidrelétrica Colíder, empreendimento que está sendo implantado na região norte do Mato Grosso. ?Como coordenadora, realizo a gestão do processo de licenciamento ambiental do empreendimento, e a minha principal função é acompanhar a implantação dos programas nos meios físico, biótico e socioeconômico, assegurando o fluxo eficiente de informações para o cumprimento do cronograma físico e financeiro do Projeto?, disse.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Fernanda – Acredito que as maiores dificuldades estão relacionadas à variedade de profissionais de diversas áreas atuando na área ambiental, apesar de possuir uma formação específica, o Engenheiro Ambiental ainda não possui atribuições singulares.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que esta faltando para que este fato seja concretizado?
Fernanda – É uma questão de tempo, hoje a questão ambiental não é vista como a área da empresa que só traz despesas, sem nenhum retorno. Instrumentos, como a ISO 14001:2004, fornecem as empresas diversos controles e medidas de economia que favorecem os processos existentes, sem contar com a publicidade ambiental, onde empresas utilizam as práticas ambientais para se destacar no mercado. Em grandes empresas as questões ambientais já estão sendo colocadas na pauta de reuniões estratégicas, hoje, a alta direção possui conhecimento sobre a importância da área ambiental e que o licenciamento ambiental, sem a devida atenção, poderá se tornar o caminho crítico para a implantação de seus projetos.
APEAM – Qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Fernanda – A APEAM desempenha um papel preponderante para o fortalecimento da categoria, realizando as ações de divulgação da profissão e ajudando a moldar a identidade do Engenheiro Ambiental.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Fernanda – A maior riqueza que o Engenheiro Ambiental possui é o seu nome, por isso trabalhar com ética e seriedade é imprescindível, sendo o grande desafio encontrar o equilíbrio entre os interesses do homem e do meio ambiente.
Entrevista com Kenia Unfer Motta
Kenia Unfer Motta, engenheira ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), especialista em Direito Ambiental e mestre em Engenharia ambiental pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), acredita que o estágio e dedicação aos estudos são fundamentais para aquisição de experiência e uma boa colocação no mercado de trabalho. Atualmente, Motta trabalha como responsável técnica na Similar Controle de Emissões Atmosféricas.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Kenia – O tempo que ainda leva para ingresso no primeiro emprego e o reconhecimento do curso.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que esta faltando para que este fato seja concretizado?
Conhecimento do mercado sobre as habilitações e competências do engenheiro ambiental; Divulgação do curso e conhecimentos específicos; Reuniões com representantes de grandes empresas, associações e sindicatos. Organização de eventos, palestras, cursos, etc. Existem áreas de atuação comuns, como a engenharia química, é preciso trabalhar no sentido de que é possível partilhar o mercado de trabalho conjuntamente.
APEAM – Qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Kenia – Estreitar contatos com administradores de empresas de diversas formas, desde a simples publicidade, às reuniões, palestras, mesmo profissionalmente, dando a conhecer a formação e habilitações do engenheiro ambiental.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Kenia – A dedicação aos estudos e o estágio, mesmo que voluntário, são fundamentais para aquisição de experiência e uma boa colocação no mercado de trabalho.
Engenheira ambiental Kenia Unfer Motta
Entrevista com Daniel Larsen
Daniel Larsen, engenheiro ambiental, especialista em Biotecnologia Ambiental e mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental, acredita que nos últimos anos tem aumentado à valorização do profissional no mercado ambiental. Atualmente, Larsen trabalha como perito criminal da Polícia Científica do Paraná. ?Trabalho no Instituto de Criminalística de Curitiba, passando por todas as seções, inclusive as que não fazem parte da minha formação. O engenheiro ambiental trabalha com pericia criminal na área de meio ambiente, que está dentro do setor de engenharia na criminalística, e atende crimes contra o meio ambiente, de acordo com legislação. O engenheiro ambiental, neste caso, atuando como perito criminal dimensiona e quantifica os danos ambientais causados em determinadas situações para que sejam aplicadas medidas cabíveis ao responsável, de acordo com o dano causado, afirmou.
Larsen atuou durante um ano como coordenador do curso de engenharia ambiental da Faculdade Anchieta de Ensino Superior do Paraná (FAESP) e, nesta etapa de sua carreira, realizou um ótimo trabalho com os acadêmicos e docentes: o curso foi reconhecido pelo MEC.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Daniel Larsen – A valorização do profissional tem aumentado nos últimos anos. Esse fator se deve, principalmente, pelas lideranças que estão sendo formadas em nosso Estado. No meu caso, a falta de um bom estágio enquanto graduando e consequente falta de experiência que o mercado de trabalho exige, foi fundamental para que eu procurasse enriquecer meu currículo acadêmico, cursando especialização e mestrado, ambos na área ambiental. Um bom estágio, mesmo que voluntário, faz parte da formação de um bom profissional, e é nesse sentido que o MEC tem cobrado o estágio supervisionado nas matrizes curriculares.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que esta faltando para que este fato seja concretizado?
Daniel Larsen – Tempo. O curso é novo e a necessidade de profissionais nesta área também. A discussão ambiental começou há 40 anos, demanda relativamente nova se comparada a outras, como de construção civil, por exemplo. O caminho para concretização está traçado, só depende da constante pressão das lideranças para que o engenheiro ambiental seja cada vez mais valorizado.
APEAM – Qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Daniel Larsen – Em qualquer profissão, as associações são representantes dos anseios de seus associados e, de forma geral, dos profissionais que representa. As iniciativas da APEAM têm se mostrado efetivas e sérias : A classe e em sintonia com o âmbito nacional, formando lideranças na área no estado.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Daniel Larsen – Aproveitem ao máximo os anos de formação. Façam contatos, demonstrem interesse e vontade de crescer. Depois de formados, busquem as lideranças, as associações e se envolvam no desafio pela valorização profissional.
Entrevista com Daniel Macedo Neto
Daniel Macedo Neto, engenheiro ambiental e mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), é um belo exemplo para os futuros engenheiros ambientais. Atualmente, trabalha como coordenador técnico de estudos ambientais na Ambiotech Consultoria, elaborando estudos ambientais (EIA/RIMA, RAS, R3, PBA,etc.) para empreendimentos do setor de energia, em especial usinas hidrelétricas, eólicas e linhas de transmissão.
Neto já trabalhou com Licenciamento ambiental de mineração de areia, licenciamento ambiental de pequenas centrais hidrelétricas, coordenação de projetos de recuperação de áreas degradadas, orçamentos de serviços e estudos ambientais.
APEAM – Quais foram as maiores dificuldades encontradas no mercado de trabalho?
Daniel Macedo Neto – Ser convidado a realizar (e ter que recusar) trabalhos que não competem ao engenheiro ambiental, tais como: obtenção de autorizações pra corte de vegetação, cadastramento junto ao SISLEG/IAP, entre outros. Outra dificuldade foi saber com clareza quais são as minhas atribuições como engº ambiental e onde é o limite dessas atribuições em relação a outros profissionais para projetos em equipe.
APEAM – A Engenharia Ambiental é relativamente nova no mercado de trabalho brasileiro e também, dentre as demais engenharias, a que mais tem potencial de crescimento. O que você acha que esta faltando para que este fato seja concretizado?
Daniel Macedo Neto – Falta uma padronização dos cursos de graduação a nível nacional. As grades curriculares dos cursos de engenharia ambiental diferem muito entre as instituições de ensino superior e isso complica muito na definição das atribuições e na própria firmeza do profissional para atuar no mercado. Quem sabe essa falta de padronização seja a responsável por nossa formação ser chamada de generalista pelo CONFEA. Na engenharia ambiental brasileira, nos moldes dos cursos que temos hoje, a pós-graduação é requisito obrigatório para aquele profissional que não deseja ser conhecido como generalista (aquele que sabe um pouco de tudo e tudo de nada).
APEAM – Qual a importância da APEAM para o fortalecimento da categoria?
Daniel Macedo Neto – Fundamental. Outras engenharias só conseguiram o espaço que têm graças ao fortalecimento (quantitativo e qualitativo) dos profissionais. O processo de crescimento da profissão e de ganho de espaço em matéria de atribuições é participativo e cumulativo: mais associados, mais engenheiros ambientais atuantes nas câmaras especializadas, mais conselheiros… mais espaço para a engenharia ambiental.
APEAM – Para finalizar, qual recado você gostaria de deixar aos futuros Engenheiros Ambientais?
Daniel Macedo Neto – Acreditem na profissão e busquem se especializar em alguma área, não se contente em ser um generalista.
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